Bate-papo sobre mercado artístico e cultural aborda oportunidades e desafios da área

Conversa também contou com apresentação do novo curso da PUCRS: Produção Artística e Cultural

Fernanda Nascimento

Por Pedro Pereira

Reprodução: Pedro Pereira

O “Talks Mercado Artístico e Cultural” foi um dos eventos marcantes da semana na Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos. O convidado especial da conversa foi Vitor Ortiz, produtor cultural e ex-secretário executivo do Ministério da Cultura. Os mediadores foram Paula Puhl, coordenadora do curso Produção Artística e Cultural e Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). 

Com longa trajetória no mercado, Vitor ressaltou a importância da comunicação para a divulgação de projetos: “A gente tem uma dificuldade na área de assessoria de imprensa para produções artísticas e culturais”, afirmou. “Precisamos de alguém que conheça e tenha uma outra expertise para a divulgação dos projetos no mercado e levante as produções artísticas”, disse.

Essa é uma das apostas do curso de Produção Artística e Cultural, que estreará no próximo semestre na Famecos. Articulando os conhecimentos técnicos da área cultural com a comunicação, o curso promete qualificar diferentes agentes que fazem parte deste mercado. Além de apresentar o curso, Paula também comentou sobre oportunidades e desafios da produção cultural, ressaltando dificuldades comuns no processo criativo: “Às vezes, a ideia é ótima, mas colocar em prática é um empecilho. Não adianta ter uma ótima ideia e não ter o desenvolvimento do projeto, um orçamento adequado”, afirmou.

Após o evento, Vitor falou com Rudá Portanova, repórter do Lab J. Questionado sobre a importância da instituição do novo curso de graduação na PUCRS, Vitor deu ênfase ao âmbito municipal: “Faz muita falta em Porto Alegre a oportunidade de um curso desse”, ressaltou o produtor cultural. Em tom de brincadeira, comentou: “O espectro da área da cultura é muito amplo e, portanto, justifica plenamente. É até de se perguntar porque não tinha antes”.