Mais de um conteúdo por dia

Documentários, podcasts, reportagens, coberturas ao vivo e prêmios marcaram o ano do Lab J

Luciana Weber

Reprodução/ Redação Lab J

O Laboratório de Jornalismo Integrado da Famecos, realizou muitas produções ao longo de 2024. Foram cerca de 350 conteúdos no ano, sem contar as produções nos stories. Mais de um conteúdo por dia. Foram coberturas, documentários, podcasts, programas ao vivo, entrevistas e reportagens especiais no site e no youtube. Isso sem falar nos prêmios! Ufa, foi um ano cheio! 

Em março, o J fez a cobertura do South Summit. Nos três dias do evento, a nossa equipe produziu reportagens e cobertura nas redes sociais. Durante a enchente, o Laboratório não parou e o Lab J Podcast estreou ao vivo no YouTube. A cada semana, um jornalista que estava cobrindo a tragédia, era entrevistado. Além disso, foram publicadas sete matérias aprofundadas sobre situações que estavam acontecendo durante o mês. As matérias estrearam o site do Lab J, que foi oficialmente colocado no ar durante a enchente. 

Quando o J voltou para a Famecos, a redação aumentou. Os voluntários chegaram para colaborar, especialmente, com a cobertura especial das eleições. Durante os meses de setembro e outubro, o Laboratório publicou semanalmente uma reportagem especial sobre diversos temas envolvendo as eleições. O funcionamento das pesquisas eleitorais, as candidaturas coletivas, detalhes das campanhas dos candidatos e o resultado das eleições no executivo e legislativo. Nas redes sociais, o J mostrava a agenda dos candidatos e o que acontecia toda a semana no “Giro Eleitoral” e contou também, com uma edição especial de eleições do Lab J Podcast.

No YouTube, os candidatos à prefeitura de Porto Alegre foram entrevistados no “De Frente com J”. Dos oito candidatos, seis foram entrevistados no saguão da Famecos, cada um por um aluno diferente. O processo de produção das entrevistas, da pauta à operação das câmeras, foi feito integralmente pelos alunos e alunas, como faz parte da rotina do Lab J.

Ainda em 2024, para marcar os 60 anos do golpe civil militar que aconteceu no Brasil, o documentário “Isso não pode! As memórias da imprensa gaúcha na ditadura” estreou no Youtube. O documentário rendeu o primeiro lugar na categoria “Acadêmico” no 41° Prêmio de Direitos Humanos de Jornalismo e o segundo lugar na categoria “Reportagem em vídeo” no 66° Prêmio ARI Banrisul de Jornalismo.

Várias reportagens com saídas de campo marcaram o ano e renderam conteúdos especiais. Na Ilha dos Marinheiros, depois de ouvir a história de uma mãe tentando passar pelo pós enchente com a família, a matéria “100 dias vivendo embaixo da ponte” foi publicada. A escola Liberato Salzano, no Sarandi, e os professores que continuavam a dar aula em uma igreja no bairro, foram os protagonistas da reportagem “Onde há professor, há escola”. A reportagem “Invisíveis: Democracia sem moradia” mostrou a relação entre pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade social com as eleições municipais em Porto Alegre. A feira do livro também rendeu algumas matérias, como a que mostra os preços dos livros na feira em comparação com sites.

Vários eventos aconteceram este ano na Famecos, como a inauguração dos novos espaços no saguão, o Set da Indústria Criativa, o Fuca e o SEICOM. Durante o Set, o J estreou o Lab J no Set onde, durante cinco programas, aconteciam entrevistas com o pessoal que produziu o evento, alunos que se inscreveram, com marcas que estavam por aqui e com os patronos dos cursos de graduação. No Fuca, teve conteúdos no Instagram e o SEICOM rendeu várias matérias pro site.

O Laboratório se consolidou também como um espaço no qual os alunos das disciplinas do curso de Jornalismo podem publicar seus conteúdos produzidos em aula. Seja no site ou no YouTube, diferentes conteúdos foram postados. Como por exemplo, a reportagem produzida na cadeira de Telejornalismo “Em Farrapos: a vida depois da enchente”, produzida pelos alunos Felipe Silva Teixeira, Fernanda Feltes, Gustavo Fontella e Pedro Stahnke ganhou o Prêmio SET Indústria Criativa na categoria jornalismo em vídeo e conquistou o Grand Prix. 

O que mais teve na redação este ano foram entrevistas, o Lab J Podcast teve várias edições no Spotify e no YouTube, destacando a entrevista com a primeira vereadora travesti de Porto Alegre, Natasha Ferreira. Jorge Furtado, Muniz Sodré e Thedy Corrêa também foram destaques deste ano. O “Café com J” foi o programa de entrevistas que o Laboratório criou em outubro. Toda semana, várias personalidades conversaram com os alunos durante os nove episódios publicados no YouTube.

Em 2025, o Laboratório tem várias coberturas previstas na pauta, além da missão de manter projetos de sucesso, como o Café com J, que retorna em março. “Espero que a gente continue a fazer jornalismo de qualidade, de impacto social e que sirva cada vez mais como um espaço de referência, aprendizado, experimentação e produção de portfólio para todos os alunos da Famecos”, resumiu o professor Fábio Canatta, um dos coordenadores do Laboratório.