Está no ar o podcast “50 Anos de ROTA 66: A Polícia que mata (e fala)”

Projeto especial do Lab J relembra o caso de três jovens brutalmente assassinados pela PM de São Paulo cinco décadas depois e o que mudou desde a fatídica madrugada do dia 23 de abril de 1975.

Lucas Polidori Azeredo

O Lab J publicou hoje o projeto especial “50 Anos de ROTA 66: A Polícia que mata (e fala)”. Em destaque, o podcast de mesmo nome, “50 anos de ROTA 66: A Polícia que mata (e fala)”, disponível no Spotify e no YouTube, conta em detalhes tudo o que aconteceu naquela noite que matou Francisco Noronha, João Augusto Junqueira e Carlos Rodríguez. A produção mostra que, ao invés de se tornarem párias dentro da Polícia Militar, os matadores da ROTA viraram ídolos. Ícones da corporação. Além disso, viraram atrações de um fenômeno perigoso da Internet: podcasts feitos por e para agentes da segurança pública, onde oficiais encontram espaço aberto para revelar crimes e contar histórias escabrosas de violência.

Também foi publicada a matéria “‘Casos Isolados’: Policiais Militares cometem ao menos um ato de violência desnecessária a cada 2 dias em 2024”, que, por meio de um levantamento exclusivo, revela que, em média, a cada dois dias há um caso de policiais militares denunciados por agir de forma truculenta ou com violência acima do necessário. “50 anos do ‘Caso ROTA 66’ tem culpados impunes e idolatria aos antigos matadores da PM de São Paulo” rememora o Caso da ROTA 66 cinco décadas depois e o que aconteceu com os policiais militares envolvidos no episódio. Por fim, “Polícia Militar atendeu 43 ocorrências de surtos psicóticos ou esquizofrênicos em 2024; 20 pessoas foram mortas” é a terceira reportagem que investiga o alto número de mortes em atendimentos de pessoas em crise esquizofrênica por parte da PM.

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